Mas porque Almas Castelos? Eu conheci algumas. São pessoas cujas almas se parecem com um castelo. São fortes e combativas, contendo no seu interior inúmeras salas, cada qual com sua particularidade e sua maravilha. Conversar, ouvir uma história... é como passear pelas salas de sua alma, de seu castelo. Cada sala uma história, cada conversa uma sala. São pessoas de fé flamejante que, por sua palavra, levam ao próximo: fé, esperança e caridade. São verdadeiras fortalezas como os muros de um Castelo contra a crise moral e as tendências desordenadas do mundo moderno. Quando encontramos essas pessoas, percebemos que conhecer sua alma, seu interior, é o mesmo que visitar um castelo com suas inúmeras salas. São pessoas que voam para a região mais alta do pensamento e se elevam como uma águia, admirando os horizontes e o sol... Vivem na grandeza das montanhas rochosas onde os ventos são para os heróis... Eu conheci algumas dessas águias do pensamento. Foram meus professores e mestres, meus avós e sobretudo meus Pais que enriqueceram minha juventude e me deram a devida formação Católica Apostolica Romana através das mais belas histórias.

A arte de contar histórias está sumindo, infelizmente.

O contador de histórias sempre ocupou um lugar muito importante em outras épocas.

As famílias não têm mais a união de outrora, as conversas entre amigos se tornaram banais. Contar histórias: Une as famílias, anima uma conversa, torna a aula agradável, reata as conversas entre pais e filhos, dá sabedoria aos adultos, torna um jantar interessante, aguça a inteligência, ilustra conferências... Pense nisso.

Há sempre uma história para qualquer ocasião.

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc. 16:15)

Nosso Senhor Jesus Cristo ensinava por parábolas. Peço a Nossa Senhora que recompense ao cêntuplo, todas as pessoas que visitarem este Blog e de alguma forma me ajudarem a divulga-lo. Convido você a ser um seguidor. Autorizo a copiar todas as matérias publicadas neste blog, mas peço a gentileza de mencionarem a fonte de onde originalmente foi extraída. Além de contos, estórias, histórias e poesias, o blog poderá trazer notícias e outras matérias para debates.

Agradeço todos os Sêlos, Prêmios e Reconhecimentos que o Blog Almas Castelos recebeu. Todos eles dou para Nossa Senhora, sem a qual o Almas Castelos não existiria. Por uma questão de estética os mesmos foram colocados na barra lateral direita do Blog. Obrigado. Que a Santa Mãe de Deus abençoe a todos.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O Exorcismo de Cristovão Colombo


Na quarta viagem para a América, Cristóvão Colombo foi surpreendido por uma tromba-marinha. Este espetáculo nunca visto pelos marinheiros, de tal modo aterrou-os com o seu estridor e estrídulo medonho, pelo seu avanço precipitado para o navio e o perigo de vida iminente, que soltaram gritos espantosos.  

Colombo mandou acender nos faróis as velas bentas, cingiu a espada e abrindo o livro dos Evangelhos, leu alguns versículos do Evangelho de São João; puxou a espada e ordenou, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, à procela que se afastasse; traçou no ar o sinal da cruz. A tromba parou, mudou de direção e desapareceu nos confins do oceano. 

 (Delamare, Colombo, p. 257)

 Fonte: Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Igreja Católica não morre


Por volta do ano 360 da era Cristã, a Igreja enfrentou uma terrível perseguição, que lhe foi movida por Juliano, denominado o Apóstata (por que era batizado e renegara sua Fé). Não era uma perseguição sanguinária, mas apresentava aspectos não menos terríveis: ajudava os hereges e cismáticos, despojava a Igreja de seus bens, não permitia aos cristãos se defenderem nos tribunais, proibia também que fossem mestres nas escolas. Quis reconstruir o Templo de Jerusalém para contrariar Nosso Senhor que dissera que nele não ficaria pedra sobre pedra, mas esta empresa fracassou, pois apenas colocadas as primeiras pedras sobreveio espantoso terremoto.

Tendo Juliano partido para uma guerra contras os persas, foi ferido mortalmente por uma flecha e morreu dizendo: “Venceste, Galileu” (assim ele se referia a Nosso Senhor).

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Quando morreu o Papa Pio VI, vítima da Revolução Francesa, os revolucionários diziam que morrera Pio VI e último, querendo com isso dizer que o Papado e a Igreja Católica haviam sido destruídos. Pela ótica meramente humana das coisas isso parecia estar se realizando. Não havia sequer um lugar para se realizar o Conclave que elegeria o novo Pontífice, uma vez que Roma e toda a Itália estavam em poder dos revolucionários franceses. Subitamente, as combalidas forças austríacas na Itália contra-atacam e conseguem fazer recuar, por algum tempo, os revolucionários, possibilitando então a eleição do novo Papa, fato este que se efetuou em Veneza, na pessoa de Pio VII. Pio VI não fora o último Papa e a Santa Igreja prosseguia sua caminhada pela face da Terra.

Fonte: Revista “O Desbravador” - Órgão do Grêmio Cultural “Santa Maria”
Ano 7 – Outubro de 1986 – número 82.

sábado, 14 de abril de 2012

Aniversário e Perseguição Religiosa


Peço a todos que lerem esta postagem que no dia 17 de abril rezem em especial para que Deus proteja todos os católicos perseguidos no mundo todo.

Dia 17 de abril este blog completa dois anos de existência. Também no dia 17 de abril se comemora o Papa Santo Aniceto. Declarado Mártir pela Igreja. O seu corpo - aliás, foi a primeira vez que ocorreu com um bispo de Roma -, foi sepultado nas escavações que depois se transformaram nas catacumbas de São Calisto, na Itália.

Eu estive na “Catacombe de San Calisto” (como se fala na Itália), fiquei muito impressionado com tudo o que vi. Os primórdios da Igreja, as perseguições, a santidade dos apóstolos e dos outros cristãos. Os mártires...

Tudo isso me levou a um pensamento: Estamos no século XXI da era cristã, foi dada liberdade de culto aos cristãos pelo Édito de Milão no ano de 313, os anos se passaram... Mas as coisas mudaram? Vivemos ainda como viviam os primeiros cristãos?

A todo o momento se vê notícias de perseguição aos católicos pelo mundo. E perseguições cruéis. Em entrevista ao diário “Il Giornale” de Milão, declarou o Bispo de Rumbek, Dom Cesare Mazzolari:

“está se aproximando o momento do martírio. Espero que o Senhor nos dê a graça de enfrentar este derramamento de sangue. [...] Muitos cristãos serão mortos por causa da sua fé. Mas do sangue dos mártires vai nascer uma nova cristandade”.

Depois que terminarem a leitura desta postagem, leiam a reportagem completa em:

http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/8A097646-9985-CA72-A89C9D4DEBD16904/mes/Outubro2004

E a perseguição aos católicos feito pelo comunismo?
“Não deixem que um professor comunista adote seu filho:”

http://homemculto.wordpress.com/2012/02/02/a-perseguicao-aos-catolicos-feita-pelos-comunistas/

É por que vivemos os tempos dos primeiros cristãos que resolvi fazer a postagem sobre o Papa São Calisto, que se comemora no dia do aniversário deste blog: 17 de abril.

O décimo primeiro Papa foi Santo Aniceto (natural da Síria). Seu pontificado foi do ano de 155 até 166. Na época em Roma governava o Imperador Antonio. Foi sucessor do Papa São Pio I, sendo sucedido pelo Papa São Sotero (que era napolitano).

Não é certo se morreu mártir pela fé; é, porém, fora de dúvida, que tanto lhe foram os sofrimentos e aflições pela causa de Cristo que a Igreja lhe conferiu o título honroso de mártir. Além das perseguições oficiais por parte do governo romano, existiam perigosas heresias, que faziam periclitar a existência da Igreja. Embora fosse ela edificada sobre rochedo, contra o qual o inferno em vão dirige os ataques, grande número dos fiéis abandonou a fé, correndo atrás do fogo fátuo de seitas errôneas.

O Papa Aniceto envidou todos os esforços para impedir o progresso da obra de Satanás e reconduzir ao seio da Igreja os pobres transviados. Destacou-se por ter sido o primeiro Papa a condenar oficialmente uma doutrina como heresia.

Ignora-se mais detalhes da sua vida pregressa como da grande maioria dos Papas dos primeiros séculos cristãos. Como pontífice, proibiu ainda os padres de deixar crescer e cultivar o cabelo, para este não ser um motivo de vaidade.

Deus lhe enviou um auxiliar de grande valor: o Bispo São Policarpo. Este discípulo de São João Evangelista, veio a Roma, e em demonstrações públicas, provou que a Igreja de Roma, na doutrina, era idêntica a de Jerusalém. Esta declaração causou a conversão de muitos hereges.

São Justino, um grande filósofo e o Bispo São Policarpo, ajudaram o Papa a combater a heresia do Gnosticismo que entre várias denominações também se chamava o racionalismo cristão.

Santo Hegesipo era outro auxiliar estimável, que eficazmente dirigiu forte campanha contra as heresias. Num livro que escreveu, sobre a tradição, provou que a doutrina passou, pura e inalterada, dos Apóstolos ao Papa Aniceto e demonstrou que a mesma doutrina era conservada e ensinada, sem a mínima alteração.

Fontes de pesquisa:

http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/8A097646-9985-CA72-A89C9D4DEBD16904/mes/Outubro2004

http://homemculto.wordpress.com/2012/02/02/a-perseguicao-aos-catolicos-feita-pelos-comunistas/

http://www.paginaoriente.com/santos/aniceto1704papa.htm

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_3714.html

http://www.portalangels.com/santo_do_dia/17abril.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Aniceto

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Numa tarde de outono

Sempre gostei das tardes de outono. Tanta coisa há para se falar sobre isso. Quando o vento sopra pelos galhos das árvores e as folhas mudam de cor... As conversas ao pé da escada... lembranças infindas que a saudade guarda dentro do meu coração.

Aproxima-se um dia muito especial. Gostaria de agradecer a todos pela amizade, pelo apoio, pelas visitas no meu blog. Que dia especial é esse?

Quando eu era muito pequeno minha avó paterna me levou na casa de uma vizinha que era uma senhora descendente de italianos. Seu marido era sapateiro. Para me agradar ela me perguntou:

Quer tomar um pouco do licor do padre? Eu olhei o que ela tinha nas mãos e vi uma bonita licoreira de vidro transparente no formato de um padre. A tampa era um chapéu de aba larga, também de vidro. O sorriso era acolhedor, o conteúdo da garrafa parecia bom, e era o "licor do padre"...

Sem saber o que era aquilo eu aceitei. E enquanto ela despejava o conteúdo daquele licor num copinho do conjunto da licoreira, eu observava aquele liquido transparente pouco azulado espalhando um perfumado odor de anis pela sala. Ela disse com um grande sorriso:

Isto é “aniseto”... o licor do padre.

Quando eu experimentei bem devagar o tal do “aniseto” gostei muito, pois era de fabricação caseira e quase não tinha álcool. Bem doce, ao modo que as crianças gostam.

Como eu venho de uma família muito católica, que desde cedo sempre me ensinou a religião através de histórias maravilhosas, a primeira coisa que me veio na cabeça foi: “Como é bom aquilo que é da Igreja,” – para mim aquilo era o licor do padre.

Hoje eu sei que chamava assim por que estava na licoreira de vidro, no formato de um padre. E na verdade o “aniseto” era a pronuncia “meio italiana” do anisete.

Anisete ou aniseta (do francês anisette) é uma bebida fermentada a base de anis, também chamado de licor de anis. Muito popular na Europa, principalmente na França, alguns o usam diretamente na xícara para adoçar o café expresso, não é conveniente adoçar o leite pois seu efeito fermentativo, acabaria por transformar o leite em coalho, é bem digestivo podendo ser tomado após as refeições. Pode ser servido puro numa taça ou num copo com gelo (mas neste caso a bebida fica leitosa). Café com uma colherzinha de anisete é o que há de melhor.

Quando li o livro da vida de Madre Mariana – a fundadora do Mosteiro da Imaculada Conceição em Quito (Equador), vi que ela também preparava uma bebida a base de anis que dava para algumas pessoas que lhe pediam e que tinha efeito curativo e que chamava de “Água de Anis”. Infelizmente no Mosteiro não se produz mais a "água de anis".

Mas todos devem estar pensando o por que eu estou tratando desse assunto hoje. Que relação teria o “aniseto” com as histórias religiosas que eu sempre trago?

Explico: É que hoje, comemoro com anisette, os dois anos de uma graça muito especial que recebi e que só descobri há um ano atrás: e que eu a chamo de “a graça da confirmação”.

Que graça é essa? Para mim foi uma surpresa muito grande. Tive a confirmação de que eu estava fazendo a coisa certa. Que era a vontade de Nossa Senhora que isso acontecesse.

Gostaria de compartilhar essa graça com todos vocês. MAS SOMENTE SABERÃO QUE GRAÇA É ESSA, SE TIVEREM A PACIENCIA DE LEREM:

http://almascastelos.blogspot.com.br/2011/04/o-aniversario-teve-confirmacao.html

Que Nossa Senhora lhes recompense ao cêntuplo todo o apoio e a amizade que recebi até hoje. Parabéns para todos nós.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Humildade


No dia 8 de março de 1790, ao cair da noite, um pobre sacerdote apresentou-se no Castelo de Vivarais, pedindo, humildemente, pousada.

Os donos do castelo aguardavam, precisamente naquele dia, a visita do arcebispo de Viena com sua comitiva, razão por que todos os aposentos já estavam reservados.

Ordenou, pois, o dono do castelo que os pajens recebessem o desconhecido e o alojassem num dos alpendres junto às cavalariças.

Alguns momentos depois chegaram ao grande solar os ilustres vigários que constituíam a comitiva do prelado, Recebidos pelo fidalgo no grande salão admiraram-se da ausência do arcebispo e perguntaram:

- E Sua Excelência, onde está?

- Sua Excelência? – exclamou o senhor de Vivarais – ainda não nos deu a honra de aparecer por cá.

- Não é possível – tornou um dos padres – não é possível. A comitiva foi obrigada a retardar um pouco a partida e ele tomou-lhe a dianteira. Já devia, pois, ter chegado aqui.

Insistiu o nobre em afirmar que no castelo o arcebispo de Viena ainda não havia aparecido. E dirigindo-se aos membros da comitiva ajuntou:

- Quem sabe se um religioso chagado há pouco pode dar-nos notícias de Sua Excelência?

- Quem é esse religioso? – perguntaram.

- Um pobre que muito humilde nos bateu à porta a pedir que o agasalhássemos por caridade.

- É ele! – conclamaram os vigários. – É o arcebispo!

Com efeito. O pobre recebido, por caridade, no alpendre do suntuoso castelo era, precisamente, o grande Daivan, arcebispo de Viena.

A santidade não consiste nessa ou naquela prática, mas sim numa disposição do coração que nos torna humildes e pequeninos nos braços de Deus, cônscios de nossa fraqueza e confiantes, até à ousadia, na sua paternal bondade.

Para caminharmos, com segurança, nesta vida é preciso que sigamos sempre entre o temor e a esperança; entre o temor do Juízo de Deus, que são abismos impenetráveis, e a esperança da Sua Misericórdia, que é sem número e sem medida e ultrapassa todas as Suas Obras. É preciso que temamos os seus Divinos Juízos, mas sem desfalecimento, animando-os à vista da sua Misericórdia, mas sem presunção.

Autor: D. “Lendas do Céu e da Terra”

sábado, 7 de abril de 2012

A ignorancia religiosa da sociedade

Não é comum eu trazer noticias para meu blog, já que ele é voltado para o apostolado através de historias, mas como consta na explicação acima na abertura do Blog, “Além de contos, estórias, histórias e poesias, o blog poderá trazer notícias e outras matérias para debates.”

Dada a importância da matéria e a gravidade da situação, achei útil publicar esse noticiário. Começo fazendo um pedido a todas as pessoas: Existem muitos bons catecismos à venda. Estudar catecismo não é só para os jovens que estão fazendo a primeira comunhão. Leiam o catecismo, leiam o Evangelho, estudem a doutrina católica. Procurem na internet que os blogs e sites disponibilizam livros da doutrina católica muito bons. Recentemente o blog “a grande guerra” (http://a-grande-guerra.blogspot.com.br/) lançou um livro muito importante sobre a modéstia cristã, e assim encontramos outros excelentes livros. Leiam, estudem, procurem conhecer melhor a doutrina católica. Vejamos a notícia:

Papa denuncia situação “dramática” da Igreja

O papa Bento 16 declarou nesta quinta-feira que a situação atual da Igreja Católica é muitas vezes "dramática", reiterou o "não" ao sacerdócio feminino e denunciou a "desobediência organizada" defendida por um grupo de padres europeus e o "analfabetismo religioso" da sociedade. Perante mais de dez mil pessoas, 1.600 delas religiosos, o pontífice oficiou na basílica de São Pedro, no Vaticano, a Missa Crismal, que abre o Tríduo Pascal (o conjunto de três celebrações do Cristianismo na Semana Santa).

[...]

Bento 16 disse ainda que o sacerdócio exige renúncias, servir ao próximo e ser fiel a Cristo. O papa também denunciou o recente documento publicado por um grupo de sacerdotes europeus que "apela à desobediência". O papa se referia aos 300 párocos austríacos que organizaram, pela internet, a iniciativa "Um chamado à desobediência", por meio da qual exigem reformas como o sacerdócio feminino e o de homens casados.

O pontífice, de quase 85 anos, declarou que esses padres invocam a desobediência na esperança de renovar a Igreja. "Mas a desobediência é um caminho para renovar a Igreja?", indagou o papa na missa. Bento 16 aproveitou para destacar que Cristo se preocupava com a verdadeira obediência, frente ao arbítrio do homem.

Bento 16 também recomendou aos sacerdotes mais estudo, ressaltando que existe "um analfabetismo religioso que se divulga na sociedade". "Os elementos fundamentais da fé, que antes qualquer criança sabia, são cada vez menos conhecidos", denunciou o papa. (negrito nosso)

Durante a missa, os sacerdotes renovaram as promessas de pobreza, castidade e obediência, e Bento 16 abençoou o óleo dos catecúmenos, o dos doentes e o crisma (óleo e bálsamos misturados), que lhe foram apresentados em três grandes jarras de prata.Os óleos bentos na Quinta-Feira Santa pelos bispos serão utilizados para ungir os que são batizados e os que são confirmados para a ordenação sacerdotal. Esse rito é celebrado em todas as catedrais do mundo.

Na tarde desta Quinta-Feira Santa o papa seguirá para a Basílica de São João de Latrão, a catedral de Roma, para celebrar a missa da Última Ceia, na qual tradicionalmente lava os pés de doze presbíteros.

http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/04/05/bento-xvi-denuncia-situacao-dramatica-da-igreja-e-critica-desobediencia.jhtm

COMENTÁRIO DO BLOG: Uma coisa me chamou muito a atenção: O analfabetismo religioso que aumenta cada vez mais na sociedade. E isso não parece acontecer de forma natural, ou seja, quando uma pessoa de afasta da religião, acaba se esquecendo de muitas verdades naturalmente. Mas o que realmente ocorre é que até as pessoas que freqüentam assiduamente a Igreja são vítimas desse “analfabetismo religioso” o que nos leva a pensar que esse “analfabetismo” é provocado propositalmente por certos agentes. Ao que parece esses agentes que são inimigos da igreja, que querem destruir a Santa Igreja, se infiltraram nela para cumprir sua missão diabólica de “perder” os fiéis. Por várias vezes, quando fui chamado a fazer uma palestra, muitos ficaram admirados e me aplaudiram simplesmente por eu ter dado uma pequena aula de catecismo. O povo tem sêde de Deus, mas ao invés de darem a “água viva” aos que tem sede, fazem como no calvário: dão vinagre. Já vi muitos católicos cantarem bem, sabem todas as músicas “de cor”, mas não sabem o que é o sacramento da confissão – sem a qual jamais chegarão ao céu para adorarem a Deus. Realmente a situação dos católicos é dramática. Nosso Senhor Jesus Cristo derramou seu sangue pelos homens e os homens continuam não enxergando a verdade, e vivendo cegamente um sonho e não a realidade da vida, continuam olhando para o alto “sorrindo”. Que Deus tenha misericórdia de todos nós no dia do Seu julgamento.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Esplendores da Igreja Católica


A Santa Igreja Católica Apostólica Romana tem vários modos de legislar. Um desses modos chama-se MOTU PROPRIO, expedido diretamente pelo próprio Papa. A expressão Motu Próprio poderia ser traduzida como “de sua iniciativa própria”. Significa que trata-se de matéria decidida pessoalmente pelo Papa e não por um Cardeal ou outro conselheiro. Um dos Motu Próprio mais importantes e recentes é o Summorum Pontificum de Sua Santidade Bento XVI autorizando que os Padres possam rezar a Missa Tridentina, ou seja, a Missa na forma como era antes do Concilio Vaticano II.

Por causa desse decreto do Papa Bento XVI, cada vez mais encontramos aqui em São Paulo (Brasil) Padres voltados para a liturgia tradicional. É preciso dizer que, cada vez mais, vem mais pessoas a essa Santa Missa, a ponto de eu não encontrar lugar para sentar, se não chegar cedo.

Os cânticos gregorianos, o som do órgão, o odor de incenso do turíbulo, tudo lembra o céu.

Quer entender o que é a Missa? O que significam os paramentos do Padre? Ninguém melhor do que um santo para explicar. E quem explica é Santo Antonio Maria Claret. Ouçamos o que ele nos ensina:

Breve explicação dos mistérios que se representam na Missa

O sacerdote, revestido com os sagrados paramentos, representa a Cristo nosso Redentor em sua sagrada paixão.

O Amicto, com que cobre a cabeça quando começa a revestir-se, simboliza a coroa de espinhos e o lenço com que, cobrindo seu Divino Rosto, escarnecendo Dele, os algozes diziam: advinha quem te feriu.

A Alva simboliza o vestido branco com que o trataram como um louco na casa de Herodes, desprezando-o.

O Cíngulo ou Cordão simboliza as cordas com que foi atado no Horto.

A Estola representa a corda que levava ao pescoço, quando o conduziram preso.

O Manípulo é o símbolo da corda com que o sujeitaram à coluna, para açoutá-lo.

A Casula simboliza o vestido de púrpura que lhe puseram na casa de Pilatos, estando já coroado de espinhos.

O Cálice representa o sepulcro, e os Corporais o lençol em que foi amortalhado o Seu Corpo Santíssimo.

O Intróito, ou entrada da Missa, significa o grande desejo com que no limbo esperavam os Santos Padres a vinda de Cristo ao mundo, para remir a eles e a nós: e para significar seus clamores, dizem-se imediatamente os Kyries, que em nosso idioma significam: Senhor, tende misericórdia de nós.

O Glória in excelsis nos recorda o gozo dos Anjos e dos pastores no Nascimento de Cristo.

As Orações que diz o sacerdote depois do Dominus vobiscum, são símbolo das muitas vezes que Cristo orou por nós no decurso de sua vida.

A Epístola significa a pregação dos Profetas, especialmente a do Batista.

O Gradual, que é o que se lê depois da Epístola, significa a solidão de Cristo no deserto; e o Alleluia representa os serviços que Lhe prestaram os Anjos depois das tentações do demônio, de quem saiu Vitorioso.

O Evangelho significa a pregação de Cristo. Para dizer o Evangelho passa-se o missal ao outro lado do altar, para significar que Cristo passava duns lugares a outros pregando o Evangelho. Quando se lê o Evangelho estamos de pé, para significar a prontidão com que devemos obedecer à lei de Cristo, que se nos promulga no Evangelho; no fim do Evangelho diz-se: Laus tibi, Christe, fazendo inclinação com a cabeça, em sinal de subimissão.

O Credo é um compêndio do que o cristão deve crer; ajoelha-se o sacerdote quando diz Et homo factus est, para dar a entender a grande humildade do Senhor em tomar nossa natureza, e quanto, por conseguinte, nos devemos humilhar diante de Deus, que é nosso Senhor.

O oferecimento que o sacerdote faz da hóstia e do cálice, recorda-nos a prontíssima e inteira vontade com que Cristo se ofereceu para padecer e morrer por nós.

Voltar-se o sacerdote para o povo e dizer Orate, frates, recorda-nos aquele passo em que Cristo, depois de ter orado no horto com suor de sangue, se chegou a seus discípulos e lhes disse: vigiai e orai, para não cairdes em tentação.

O Prefácio e o Sanctus simbolizam a entrada solene e pública de Cristo em Jerusalém no dia de Ramos, e o júbilo com que o povo o recebeu.

No Cânon o sacerdote diz as orações em voz baixa, recordando-nos que Cristo se retirou dos judeus e foi, em segredo, com seus discípulos a Efren; e também para inspirar-nos grande respeito, porque é sabido que o que se faz com demasiada publicidade se vulgariza, e com facilidade se despreza.

Eleva-se a hóstia e o cálice para recordar-nos que Cristo foi levantado na cruz.

O Pater Noster simboliza aquelas palavras que Cristo dirigiu ao Eterno Padre imediatamente antes de expirar; assim como aquele pouco tempo que o sacerdote está em silêncio depois do Pater Noster significa o tempo que esteve Cristo no sepulcro, em que sua alma desceu ao seio de Abraão para dar liberdade às almas dos Santos Padres, que esperavam sua vinda.

O Pax Domini simboliza a aparição de Cristo aos seus discípulos e às Marias, depois de ressucitado.

O Agnus Dei recorda-nos que Cristo, depois de sua Ressurreição, subiu aos céus para lá ser nosso advogado.

As últimas Orações que o sacerdote reza são símbolos das que Cristo dirige no céu, em nosso favor, ao Eterno Pai.

O Ite Missa est significa que o sacerdote fez o ofício de embaixador e de ministro enviado por Deus, para oferecer-Lhe aquele sacrifício por toda a Igreja católica, pelas almas do purgatório, e para alcançar para todos a divina graça.

A Benção, que o sacerdote dá no fim da missa, significa a que Cristo dará aos justos no dia de Juízo Final.

Fonte: “Caminho Reto e Seguro para Chegar ao Céu” – escrito por Santo Antonio Maria Claret.
7ª Edição – Editora Ave Maria Ltda – São Paulo - SP

sobre o Motu Próprio:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Motu_proprio